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Funcionário de bar de BH que gravou vídeo racista está foragido há 7 meses por outro crime

Homem criticou uma cliente que teria reclamado de um copo sujo, afirmando que 'preto tem que entrar no chicote no tronco'

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 21/10/2024 às 13:59.Atualizado em 23/10/2024 às 16:04.
Funcionário de bar divulgou vídeo racista na última sexta-feira (18) (Reprodução/ Redes Sociais)
Funcionário de bar divulgou vídeo racista na última sexta-feira (18) (Reprodução/ Redes Sociais)

As forças de segurança de Minas estão em busca do atendente de bar Alessandro Pereira de Oliveira, de 36 anos, cujo vídeo viralizou na internet no último fim de semana no qual ele aparece criticando uma cliente que teria reclamado de um copo sujo, afirmando que 'preto tem que entrar no chicote no tronco'. O homem está foragido da Justiça há sete meses. 

O vídeo foi publicado pelo próprio suspeito, na madrugada de sexta-feira (18). Ele era funcionário de um bar no bairro Universitário, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. 

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No vídeo, o homem cita Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel para extinguir a escravidão no Brasil, em 1888, e fez um discurso com ofensas racistas. 

Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), o homem ainda não deu entrada no sistema prisional desde a repercussão do vídeo. Em 2017, o Alessandro foi preso pela primeira vez e ficou um mês no sistema prisional até ter o alvará de soltura concedido pela Justiça. 

Depois, em janeiro de 2018, ele foi preso novamente e dessa vez ficou preso 1 ano e sete meses. Já em 2022, o homem voltou a ser preso. Ele estava no sistema prisional até 26 de março, quando teve o benefício de saída temporária concedido pela Justiça e não retornou no prazo determinado. 

O Ministério Público de Minas informou que foi acionado no domingo, 20 de outubro, em relação ao caso. O coordenador da Coordenadoria de Combate ao Racismo e Todas as Outras Formas de Discriminação, Allender Barreto Lima da Silva, instaurou Notícia de Fato e a encaminhou à 18ª Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos, Igualdade Racial, Apoio Comunitário e Fiscalização da Atividade Policial de Belo Horizonte, que analisará o caso. 

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