Lorenza foi encontrada morta em 2 de abril de 2021, no apartamento em que morava com o marido, o então promotor André Luiz Garcia de Pinho (Divuligação/MPMG)
O julgamento do promotor André de Pinho, acusado de ter assassinado a esposa Lorenza de Pinho, em abril de 2021, está marcado para o dia 29 de março, quando 20 desembargadores irão decidir se ele será condenado ou não.
Por ter um cargo no Ministério Público, André possui foro privilegiado e não irá ao Júri Popular. O julgamento vai acontecer no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Segundo o TJ, acusação e defesa terão uma hora para apresentar as versões. Na sequência, o desembargador e relator do caso, Wanderley Paiva, vai votar e ouvir os demais votos.
Relembre o caso
Lorenza morreu no dia 2 de abril, no apartamento onde morava, no bairro Buritis, região Oeste de BH. Inicialmente, a versão era que ela teria engasgado. O corpo chegou a ser levado para uma funerária, mas um delegado determinou que fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal.
O promotor sempre negou ter cometido o crime, mas foi preso dois dias após a morte da mulher. A prisão de André foi confirmada pela Justiça no dia 3 de maio, pouco antes de vencer o prazo da prisão temporária. A decisão atendeu pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). No dia 12 de maio o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu, por unanimidade, pela manutenção da prisão preventiva do promotor.
Lorenza deixou cinco filhos, de dois, sete, 10, 15 e 16 anos. Em audiência na Vara da Infância e Juventude, a Justiça decidiu, provisoriamente, que a guarda ficaria com amigos próximos ao casal.
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