Lula volta a Minas pela 3ª vez em 2024 e participa da inauguração de fábrica de insulina
Presidente estará em Nova Lima para conhecer planta industrial que marca retomada da produção no Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) volta a Minas nesta sexta-feira (26). Ele participa de um evento que marca a retomada na produção de insulina no Brasil. O petista vai conhecer a planta de produção da Biomm, em Nova Lima, na Grande BH, com capacidade para atender a demanda da saúde pública e privada.
O evento está previsto para 10h30, com presenças das ministras Nísia Trindade (Saúde) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação).
Está será a terceira vez que Lula visita o território mineiro neste ano. Em fevereiro, veio a Belo Horizonte para anunciar investimentos para o Estado, ao lado de Zema.
No mês passado, também com a presença do governador mineiro, participou da inauguração de uma empresa de fertilizantes na Serra do Salitre, no Triângulo.
Agora estará na farmacêutica Biomm, que recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produzir a insulina glargina. Além da formulação, a empresa fará o envase do produto, que antes era importado da China.
Produzida por meio da técnica de DNA recombinante, a glargina é uma variedade de insulina com duração de até 24 horas, maior que a humana. Pode ser aplicada sem horário predeterminado, e apenas uma vez ao dia, favorecendo um estilo de vida mais flexível aos pacientes, sem uma rotina tão rígida.
Eficaz na redução dos quadros de hipoglicemia, o medicamento pode ser usado por pessoas com diabetes tipos 1 e 2.
Apesar de já ser comercializada pela própria Biomm no Brasil, por meio de parceria com uma empresa chinesa, a insulina tem alto custo de importação.
Com investimentos de R$ 800 milhões, a empresa terá capacidade de produzir 20 milhões de unidades do medicamento por ano na fábrica de Nova Lima, que tem 100 mil metros quadrados de área total, sendo 12 mil de área construída.
De acordo com a Anvisa, “trata-se de importante marco para o Brasil, considerando o retorno da produção nacional de insulinas”.
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