Máquinas de jogos de azar e cigarros falsificados são apreendidos no Centro de BH
Mulher foi detida em flagrante durante operação da Polícia Civil de repressão a crimes de estelionato e falsidade ideológica
Uma mulher foi detida em flagrante nesta quarta-feira (31) suspeita de integrar grupo que utiliza cartões de crédito clonados para comprar vales presentes - que são trocados em grandes redes varejistas na região metropolitana de Belo Horizonte. Ela estava em um local onde foram encontrados cigarros falsificados e máquinas de jogos de azar. Tudo foi apreendido pela Polícia Civil.
A prisão ocorreu durante operação Clone, em repressão a crimes de estelionato e falsidade ideológica na Região Metropolitana da capital. A mulher foi detida em flagrante por associação a jogos de azar.
As investigações iniciaram em janeiro deste ano, após vítimas registrarem ocorrência policial sobre compras realizadas por terceiros em seu nome.
Apurações apontam que parte do grupo criminoso se dirigia às lojas de departamento e, se passando por pessoas que supostamente teriam sido presenteadas com os vales presentes, adquiriam mercadorias de alto valor aquisitivo e fácil revenda no mercado.
Segundo levantamentos, no total, as vítimas sofreram prejuízo financeiro de mais de R$ 300 mil.
Investigações
Quatro suspeitos, com idades entre 20 e 30 anos, foram identificados, entre eles, um homem, de 23 anos, preso em flagrante em fevereiro deste ano, no momento em que efetuava uma compra no valor de R$ 120 mil em uma loja da região Centro-Sul da capital.
Durante a operação Clone realizada nesta quarta, foram cumpridos mandados de busca que resultaram na apreensão de aparelhos eletrônicos sem nota fiscal e possivelmente produto do crime; caixas de cigarros falsificados; e um veículo utilizado para prática dos delitos.
No local das buscas foram encontradas, ainda, máquinas de jogos de azar, motivo pelo qual uma mulher foi conduzida em flagrante para a delegacia e liberada mediante lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência.
As investigações continuam com intuito de identificar outras vítimas e demais coautores integrantes do grupo criminoso.