A Prefeitura de Belo Horizonte informou, em nota, que a monitora supostamente envolvida no caso de agressão contra uma criança de três anos com autismo foi afastada das atividades na Emei Ipiranga, na região Nordeste. 

O caso foi denunciado pela mãe da criança, Karina Lima dos Santos, na última terça-feira (28). Karina desconfiou de algo errado na sexta (24) depois de notar lesões nas duas coxas da menina, que chegou a ficar mancando após brincar no condomínio onde a família mora. A principal desconfiança da mãe é de que uma funcionária da escola teria agredido a menina enquanto trocava a fralda dela. 

Karina registrou um boletim de ocorrência na delegacia e também realizou exames de corpo de delito na filha no Instituto Médico-Legal (IML). Os resultados ainda não foram divulgados. Polícia Civil e PBH investigam o caso.

Mãe questiona versão da Prefeitura

O comunicado enviado pela Prefeitura nesta quinta-feira (2) informa que a Diretora Regional de Educação teria ido até a casa da criança e conversado com Karina. A mãe nega a versão e diz que não recebeu auxílio de ninguém da Secretaria de Educação.

“Eles chegaram a me ligar na segunda pedindo para agendar uma reunião na terça com a diretora regional e eu falei que não poderia porque tinha ir na delegacia prestar depoimento. A diretora da escola insistiu que eu conversasse com eles antes de levar o caso a público. Agora falaram que vieram aqui em casa, mas não recebi ninguém. Mal fui procurada. Tenho provas de que eles não vieram aqui”, relatou. 

A Secretaria Municipal de Educação informa que, considerando se tratar de uma funcionária terceirizada, o representante da empresa prestadora do serviço compareceu à escola e providenciou o afastamento dela unidade, de maneira preventiva, até a devida apuração dos fatos.

A diretora regional de educação informou ao Hoje em Dia que tem tentado contato com a família, inclusive comparecendo pessoalmente à residência, mas sem sucesso. Assim, foi formalizada uma comunicação, via e-mail, disponibilizando atendimento e acolhida, mas também sem resposta até o momento. As equipes permanecem à disposição e aguardam retorno de familiares para atendimento.

O caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar para acompanhar as apurações junto à família.

(*) matéria atualizada às 16h43 com o retorno da Secretaria Municipal de Educação

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