Brasilândia

Pitbull é encontrado abandonado em casa alugada sem água, comida e cheio de carrapatos em Minas

Um homem de 19 anos e uma mulher de 24 foram indiciados pelo crime de maus-tratos

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
05/04/2024 às 17:44.
Atualizado em 05/04/2024 às 18:06
Segundo a investigada, o cão pertencia a um homem que está preso e ela apenas autorizou o animal a ficar no local (Divulgação / PCMG)

Segundo a investigada, o cão pertencia a um homem que está preso e ela apenas autorizou o animal a ficar no local (Divulgação / PCMG)

Um homem de 19 anos e uma mulher de 24 foram indiciados pelo crime de maus tratos depois que a Polícia Civil de Minas concluiu o inquérito que investigou o crime de maus-tratos a um cão da raça pitbull, em Brasilândia de Minas, região Noroeste do estado. 

A proprietária de um imóvel no bairro Planalto acionou a Polícia Militar e informou que ela havia alugado a residência para uma mulher, que sublocou para outra e se mudou, quebrando uma cláusula do contrato. A proprietária teria contado, ainda, que recebeu denúncias de vizinhos, afirmando que a residência estava desocupada, mas que um cachorro da raça pitbull havia sido abandonado no local, sem água, comida e infestado de carrapatos.

Ao chegarem ao local, os militares constataram que o animal realmente se encontrava em situação de maus-tratos, visivelmente magro, debilitado, infestado de carrapatos, com inflamação nos olhos e sem água e alimentos disponíveis. Os policiais acionaram a equipe de Epidemiologia e Controle de Zoonoses da Prefeitura Municipal, e a agente de endemias resgatou o cachorro, encaminhando-o para uma clínica veterinária.

Investigações

As investigações tiveram início em 13 de março deste ano, após a Polícia Militar ser acionada e constatar os maus-tratos ao animal. Os policiais civis ouviram aproximadamente oito pessoas, entre suspeitos e testemunhas da condição do animal ao longo do tempo. Segundo a investigada, o cão pertencia a um homem que está preso e ela apenas autorizou o animal a ficar no local. O homem suspeito teria afirmado que o animal já teria chegado doente ao local e que tentou tratá-lo.

Os policiais constataram que o depoimento dos indiciados foi contraditório, especialmente em relação ao relato dos próprios parentes e também dos pais do proprietário do cachorro, que o conheceram antes do cão morar com os suspeitos e apresentaram fotos.

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