Povos originários e artesanato de todo país encantam público em feira que vai até domingo em BH
Gastronomia também é destaque na 35ª edição do evento que, todos os anos, leva milhares de pessoas ao Expominas
Povos originários dão as boas-vindas a visitantes da 35ª edição da Feira Nacional de Artesanato, tradicional evento realizado em Belo Horizonte que vai até domingo (8) e sempre atrais milhares de pessoas ao Expominas, todos os anos, em busca de produtos originais.
Kaíque Tapuramã, do povo pataxó residente no sul da Bahia, perto de Porto Seguro, participa pela terceira. E elogiou muito o povo mineiro, sempre interessado em conhecer e consumir os produtos.
"É maravilhoso porque a gente está divulgando a nossa arte e também, a nossa cultura, trazendo alegria e um pouco de conhecimento dos povos originários para os mineiros", comentou. Boa parte das peças à venda no espaço de Tapuramã são colares, pulseiras e adornos produzidos com sementes de miçanga.
Gastronomia, música e arte dos 208 municipios que compõem os vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce, além dos municipios que circundam o Rio São Francisco, também estão à disposição dos visitantes.
Igor Gonçalves Barbosa é de Engenheiro Caldas, que fica no Vale do Rio Doce, e levou para a Feira o artesanato em pedra que vem passando de geração a geração na família por parte de pai.
"Trabalhamos com esse tipo de artesanato desde que meu pai ainda era de menor e já praticava esse trabalho. Conforme o tempo foi passando, via ele fabricando as peças e a gente foi aperfeiçoando cada vez mais. Hoje ele ainda trabalha com isso, não só ele como todos os meus tios também atuam na área de esculpir a pedra", contou Igor, da Barbosa Artesanatos.
A empresa vende, atacado e varejo, para todo Brasil e, também, para o exterior. As pedras utilizadas são encontradas na Bahia, no Espírito Santo e na região do Sul.
As delícias de vários estados do país são atrações à parte na Feira Nacional de Artesanato. Doces, queijos, embutidos, vinhos e cachaças estão por todo lado, aguçando o desejo de quem não abre mão de boa comida e bebida.
Em Araguari, no Triângulo Mineiro, Laís Lavareda é apicultora e trabalha com mel cru, pólen, própolis verde, mix de castanhas e mel composto. E um pouco de cada produto da empresa Reinado do Mel está em estande no Expominas.
"A gente trouxe uma novidade, que é o mel cremoso, que tem uma textura aerada e diferenciada, para que as pessoas possam ter a oportunidade de ter uma explosão de gastronomia. Temos o mel tradicional, cremoso, com alho e o com pimenta. Tudo puro e 100% natural", destacou. "Trazemos essa experiência para que as pessoas conheçam o mel como alimento e não só como uma ajuda para o metabolismo", completou Laís.
Edição 2024 da feira deve movimentar mais de R$ 50 milhões
A expectativa para a edição deste ano é que a movimentação leve uma venda direta dos artesãos, com média acima de R$ 50 milhões - fora os contatos que realizam para as vendas futuras.
No fim de semana (sábado e domingo), a feira começa às 10h e vai até 22h. Serão, ao todo, 467 stands, numa área de 10.746 metros quadrados. A previsão é de 3,5 mil expositores e que cerca de 130 mil visitantes passem pelo Expominas. Os ingressos custam R$ 20 - crianças até 12 anos, idosos e pessoas portadoras de deficiência não pagam (mas devem retirar ingresso no site do evento - clique aqui).
Laís Lavareda é apicultora em Araguari e trabalha com mel cru, pólen, própolis verde, mix de castanhas e mel composto (Valéria Marques / Hoje em Dia)
35ª edição da Feira Nacional de Artesanato (Valéria Marques / Hoje em Dia)
35ª edição da Feira Nacional de Artesanato (Valéria Marques / Hoje em Dia)
35ª edição da Feira Nacional de Artesanato (Valéria Marques / Hoje em Dia)
35ª edição da Feira Nacional de Artesanato (Valéria Marques / Hoje em Dia)
35ª edição da Feira Nacional de Artesanato (Valéria Marques / Hoje em Dia)
35ª edição da Feira Nacional de Artesanato (Valéria Marques / Hoje em Dia)
35ª Feira Nacional de Artesanato no Expominas (Valéria Marques / Hoje em Dia)