Calor extremo

Sem chuva há quase cinco meses, BH vê rotina nas escolas municipais mudar

Documento foi elaborado pela prefeitura com orientações que devem ser seguidas, sempre que possível, pelas 567 unidades de ensino

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 11/09/2024 às 21:20.
É necessária a apresentação da documentação de identificação do estudante e dos pais ou responsável legal no ato da matrícula (Rodrigo Clemente/PBH)
É necessária a apresentação da documentação de identificação do estudante e dos pais ou responsável legal no ato da matrícula (Rodrigo Clemente/PBH)

Belo Horizonte tem sido castigada pela estiagem e pelo calor extremo. Já são 146 dias sem chuva - ou seja, quase cinco meses - e as temperaturas seguem acima dos 30°C, com umidade do ar com índices entre 15% e 20%. Na tentativa de minimizar os efeitos à população, algumas ações têm sido adotadas. Nas escolas municipais, por exemplo, a rotina mudou.

Um documento foi elaborado pela prefeitura com as orientações que devem ser seguidas, sempre que possível, pelas 567 escolas de educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos (EJA), além das creches parceiras. Ao todo, são 191 mil alunos e 21,1 mil profissionais de toda a comunidade escolar.

Veja algumas medidas:

  • Evitar atividades intensas ao ar livre e em contato direto com o sol, com o uso de chapéu de abas;
  • Ventilar e umidificar o ambiente;
  • Aumentar a ingestão de água pelos alunos;
  • Priorizar refeições leves e pouco condimentadas;
  • Nas EMEIs, utilizar sempre que possível os espaços Kid Wash, onde as crianças podem se refrescar;

Os professores devem conversar e orientar os alunos sobre todos os cuidados que devem ser tomados e os riscos para a saúde diante dessa situação climática.

Outras medidas também foram adotadas para reforçar os cuidados com a população em situação de rua, como a distribuição gratuita de água.

Também foram feitos investimentos em ações de combate a incêndios nas áreas verdes da capital, conforme reforçou a PBH nesta quarta-feira (11), após reunião entre o prefeito Fuad Noman e integrantes do Grupo Gestor de Riscos e Desastres (GGRD).

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