Briga política

Sessão que votaria novo pedido de cassação contra Gabriel na CMBH é adiada por falta de quórum

Pela manhã, a votação de outro pedido que já tramita na Câmara também foi adiado pelo mesmo motivo

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
01/12/2023 às 16:39.
Atualizado em 01/12/2023 às 17:34
 (FOTO: MAURÍCIO VIEIRA / JORNAL HOJE EM DIA)

(FOTO: MAURÍCIO VIEIRA / JORNAL HOJE EM DIA)

Pela 2ª vez no mesmo dia, uma sessão que iria definir o futuro do mandato do vereador e presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (sem partido), foi encerrada e adiada por falta de quórum. A primeira sessão, no período da manhã desta sexta-feira (1), iria tratar o processo de cassação que já tramita na Casa há quase três meses. No período da tarde, o plenário iria definir a abertura de um novo processo contra o presidente.

A expectativa é que a votação pela abertura do novo pedido de cassação seja votada na próxima segunda-feira (4), juntamente com o outro processo referente ao pedido feito pela deputada federal Nely Aquino (Podemos).

Essa é a data limite para que o texto seja apreciado em plenário. A denúncia de suposta quebra de decoro parlamentar foi aceita em 4 de setembro e, pelas regras da casa, deve ser processada em até 90 dias. Se isso não ocorrer - a exemplo do adiamento desta sexta-feira (1°) - o caso será arquivado. A nova reunião será às 9h.

Na parte da manhã, dos 41 vereadores, marcaram presença na reunião apenas dez. À tarde o número foi ainda menor: seis. Para que as votações fossem iniciadas, seriam necessários pelo menos 21 parlamentares. 

A expectativa era de que os vereadores votassemm no período da tarde, a abertura do trâmite de perda de mandato, desta vez protocolado por Miltinho CGE (PDT). Ele acusa o presidente do legislativo de não ter cumprido os trâmites internos da Casa ao ter levado a público um pedido de cassação contra ele, em que o acusava de rachadinha e nepotismo.

Porém, a votação foi adiada por falta de quórum. Dos 41 vereadores da Casa, marcaram presença na reunião apenas dez. Para que a votação fosse iniciada, eram necessários pelo menos 21. 

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