Título de Patrimônio da Humanidade dado ao queijo artesanal pode turbinar turismo em Minas
Estado promete criar mais “rotas do queijo" e fortalecer produção dos pequenos produtores por meio de linhas de crédito
Após o modo de fazer queijo Minas artesanal ser reconhecido pela Unesco, nesta quarta-feira (4), como Patrimônio Cultural e Material da Humanidade, o Estado projeta crescimento do turismo nas regiões produtoras. E promete criar mais “rotas do queijo", além de fortalecer o trabalho de pequenos produtores por meio de linhas de crédito.
Em Minas, são cerca de 9 mil produtores de Queijo Minas Artesanal. Conforme o governo, a produção gera aproximadamente 50 mil empregos diretos e indiretos. Por ano são produzidas cerca de 40 mil toneladas, com uma renda gerada que ultrapassa R$ 2 bilhões por ano.
O governador Romeu Zema (Novo) destacou a importância dos produtores rurais.
“Vamos dar apoio total ao pequeno produtor. Lembrando que 100% dessa produção é artesanal, feita por famílias. Não há laticínio ou indústria que produz esse tipo", destacou o chefe do executivo estadual.
O secretário de Cultura e Turismo de Minas, Leonidas Oliveira prometeu criar mais “rotas do queijo" e fortalecer a produção dos pequenos produtores por meio de linhas de crédito.
“Nós vamos fortalecer os produtores. Inauguramos há pouco dias, em parceria com o Sebrae, a rota do queijo do serro. Já temos a rota do queijo da Canastra, do Alto Paranaíba. Nós criando rotas, vamos levar (o queijo) para as feiras nacionais e internacionais e participar de forma mais assídua das feiras de gastronomia", informou.
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