Após reunião em Minas

Uber diz que não desativa contas de motoristas parceiros 'à toa' ou por 'denúncias falsas'

Segundo a empresa, toma com absoluta seriedade a decisão de desativar uma conta da plataforma

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
27/06/2024 às 09:52.
Atualizado em 27/06/2024 às 10:33

A Uber, uma das maiores empresas de transporte por aplicativo que atuam no país, divulgou nota sobre a decisão tomada na reunião realizada na quarta-feira (26), na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas (STRE-MG), no Centro de Belo Horizonte, que decidiu que 30 dos 60 motoristas que trabalham para a plataforma e que estavam bloqueados foram liberados para rodar.

Segundo a empresa, não procede a informação de que reativou as contas de 30 ex-motoristas desativados da plataforma por razões que incluem fraude, apontamentos criminais, incidentes de segurança, entre outros.

"A Uber não tem como prática banir contas "à toa" ou por "denúncias falsas", como declarou o Carlos Calazans, superintendente da STRE-MG, pois toma com absoluta seriedade a decisão de desativar uma conta da plataforma", declarou em nota.

Segundo ela, os procedimentos para a tomada de decisões seguem um rigoroso processo, que todas as desativações estão fundamentadas nas políticas e diretrizes da empresa, como o Código da Comunidade, que foi criado para que a experiência com o aplicativo seja sempre positiva, segura e respeitosa tanto para motoristas parceiros quanto para usuários. 

"Temos processos rigorosos em nosso suporte, feito por humanos, que analisam o teor dos reportes enviados pelo aplicativo antes de tomar medidas nas contas envolvidas. A menos que haja uma emergência, ameaça à segurança ou outra situação de risco, enviamos diversos comunicados ao motorista parceiro antes de desativar sua conta permanentemente", enfatizou a Uber.

A Uber disse ainda que todos os processos estão passíveis de revisão. "Desativações ocorrem na minoria das situações envolvendo motoristas parceiros, e existem procedimentos para que seja solicitada revisão caso o parceiro entenda que houve alguma decisão equivocada. No processo ele pode fornecer informações adicionais para dar suporte à revisão, como gravações de áudio ou vídeo", detalhou.

Participaram do encontro ontem representantes da categoria e a direção nacional da Uber, que deixou a sede da SRTE-MG sem dar qualquer declaração.

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