A confeiteira Claudine Andrea Gebhard Leite, de 53 anos, vive um drama em sua própria casa, localizada no bairro Venda Nova, na região de mesmo nome. Uma cratera, formada pela chuva, impede que ela saia de casa com o carro há 15 dias, causando transtornos e prejuízos à sua rotina.
A situação se agravou a ponto de a mãe de Claudine, uma idosa de 79 anos, ter medo de sair de casa por causa do risco de cair no buraco. A confeiteira relata que a cratera aumenta a cada dia e que a proximidade de um poste com um transformador agrava ainda mais a situação, colocando em risco a segurança de todos.
"Era um pequeno buraco que se transformou em uma cratera gigante, aumentando a cada dia. Se a Copasa tivesse atendido à minha primeira solicitação, feita por telefone, essa situação não teria se agravado. Agora, preciso usar serviços de transporte por aplicativo para sair de casa, e não tenho como recuperar esse gasto. Para piorar, no aplicativo da empresa, consta que o problema já foi resolvido. Essa situação me causou muita frustração, só de lembrar choro de raiva", lamentou.
Para solucionar o problema, Claudine conta entrou em contato diversas vezes com a Copasa, responsável pela rede de água e esgoto na capital, que a empresa enviou equipes ao local, mas, segundo a confeiteira, não resolveram o problema e, para piorar, o aplicativo da Copasa indica que a ocorrência foi resolvida, o que contradiz a realidade.
"As equipes que vieram fizeram um jogo de empurra, ficaram falando mal do serviço do outro, que tinha que aguardar, apenas sinalizaram. E quando consultamos pelo aplicativo, está como resolvido. Um absurdo", reclamou.
Claudine, nesta sexta, gravou um vídeo emocionada fazendo um apelo desesperado por ajuda. "Ô Copasa, por favor, pelo amor de Deus, já tem uma semana que eu não saio de casa com o meu carro, não posso sair. Hoje já faz 15 dias que tô pedindo para vocês virem resolver. Cada chuva que vem aumenta, tá quebrando tudo. Vieram aqui, colocaram essa placa, falaram que foi resolvido o problema. Olha aqui, Copasa, olha essa situação aqui. Não saio de casa, não posso sair pra trabalhar, não posso fazer nada. Tô pagando Uber, e aí, quem vai me ressarcir? E se alguém cair aqui dentro, como é que faz? Me ajuda, gente, por favor", suplicou.
A reportagem entrou em contato com a Copasa para obter um posicionamento sobre o caso e aguarda retorno.