A Fazendinha em Casa, agrifoodtech criada em 2017, está expandindo suas operações em Minas Gerais e se tornando um verdadeiro “atacadão do campo”. A startup conecta bares, restaurantes, empórios, sacolões e consumidores através de uma plataforma multicanal que suporta vendas no atacado e no varejo. Atualmente, conta com mais de cem produtores parceiros e mais de mil itens cadastrados na plataforma.
Claudia Ligório, cofundadora e CEO da Fazendinha em Casa, é neta de agricultores de origem humilde, pessoas que desbravaram o campo e não tiveram a oportunidade do estudo formal. Cláudia cresceu dentro das gôndolas do supermercado do seu pai, sempre aprendendo na prática aspectos ligados ao empreendedorismo, inovação e varejo.
Com sua história de vida somada a expertise nos negócios, Cláudia Ligório criou a primeira versão da Fazendinha em Casa, um modelo de marketplace que reunia produtos com foco em agricultura familiar e produção local de bebidas e alimentos. Durante a pandemia, mesmo com as dificuldades daquele momento, as vendas atingiram um crescimento exponencial e isso deu muita visibilidade ao negócio que conseguiu alcançar um investidor-anjo para financiar a criação de uma plataforma própria de gestão de vendas e logística integradas.
A Fazendinha em Casa aproxima quem produz de quem consome, num modelo colaborativo do produtor à mesa, resgatando o prazer da boa comida de verdade, regida pelos valores: terra - o campo, o alimento; pessoas - o produtor familiar, o consumidor; sustentabilidade - vida, bem-estar, saúde; regional /local - artesanal, cultura, diversidade e design - tecnologia, inovação, simplicidade.
O segredo estratégico do negócio está focado na facilitação das vendas dos produtos. Os consumidores finais podem optar pela compra online, mas existe a possibilidade de compra presencial nos mercadinhos e também a compra no atacado e varejo, haja visto os parceiros podem escolher o que for melhor e mais conveniente. Dessa forma, a Fazendinha em Casa multiplica o acesso ao mix de produtos artesanais e também a venda dos pequenos produtores.
Claudia Ligório enfatiza que o negócio começou com insumos para o dia a dia dos restaurantes e nesse momento existe um investimento na ampliação do mix de produtos, como por exemplo, a aquisição do pastel de angu para bares, que são famosos em Itabirito. Isso facilita para o dono do bar ou restaurante que tem dificuldade em encontrar produtos artesanais pré-prontos, porque além de oferecer um produto de alta qualidade, ainda consegue boa margem financeira para o seu estabelecimento comercial.
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