Com 55.393 votos válidos (4,37% do total apurado), o candidato do PT às eleições em Belo Horizonte disse que o chamado “voto útil” teve impacto direto no resultado das urnas na capital, onde o atual prefeito Fuad Noman (PSD) e o deputado federal Bruno Engler (PL) vão se enfrentar em um novo turno de votação, no próximo dia 27.
Correia sugere que a votação alcançada por Fuad se deve ao “medo” de parte do eleitoral em relação à “extrema direita” na capital. “Muitas pessoas com medo da extrema direita e isso acabou tendo definições que diminuíram aquilo que esperávamos de voto”, avaliou o petista. “É compreensível esse medo, porque a extrema direita tem caráter antidemocrático muito grande”.
Questionado sobre quem vai apoiar no segundo turno da eleição, o petista disse que a definição não depende apenas dele, mas do PT e demais legendas que apoiaram a postulação dele, como PCdoB e Psol. Mas avisou que uma adesão à candidatura de Fuad Noman depende da discussão do que precisa melhorar na cidade.
“É evidente que não vamos apoiar a extrema direita. Em relação ao Fuad, vamos avaliar, discutir. A cidade precisa melhorar muito”.
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