Fuad começou a perder lucidez nas primeiras semanas de março, afirma equipe médica
Prefeito morreu nesta quinta em consequência das complicações de um linfoma não-Hodgkin, forma de câncer que afeta o sistema linfático

A equipe médica de Fuad Noman, que morreu nesta quarta-feira (26), informou que o prefeito já estava perdendo a lucidez desde o início de março por conta de problemas neurológicos, em consequência do tratamento de um linfoma não-Hodgkin, forma de câncer que afeta o sistema linfático e compromete a defesa do organismo. O corpo do chefe do Executivo será velado nesta quinta-feira (27), no saguão da prefeitura da capital.
Segundo o médico Enaldo Melo de Lima, que acompanhou Fuad durante todo o tratamento, houve uma regressão no quadro de saúde em novembro, após a campanha eleitoral, com inflamações no cérebro. Em dezembro, a situação se agravou, obrigando uma internação na hospital.
Com o passar do tempo, o prefeito começou a apresentar perda da lucidez. “Agora no fim ele sofreu muito, já não estava mais lúcido. Tinha momentos que estava acordado, mas não tinha mais comunicação. Foi uma perda neural difícil com problemas na fala, ele já não conseguia mais abrir o olho”, acrescentou Enaldo.
Fuad foi submetido a manobra de ressuscitação por 11 minutos
Fuad foi submetido a 11 minutos de manobras de reanimação após sofrer a parada cardiorrespiratória. "A gente não esperava essa parada cardíaca naquele momento, visto que ele estava com boa oxigenação, pressão mantida. Ele teve uma parada cardíaca, ele já tinha problema cardíaco prévio”, afirmou o coordenador médico da UTI do Mater Dei, Anselmo Dornas Moura.
A morte do prefeito foi confirmada nesta terça às 11h27.
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