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Perfil

'Homem do suspensório': a trajetória do economista que assumiu o comando da capital

Chefe do Executivo foi reeleito em outubro do ano passado, em uma das eleições mais disputadas da história de BH

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 04/01/2025 às 15:45.Atualizado em 26/03/2025 às 14:36.

Fuad Jorge Noman Filho foi reeleito de Belo Horizonte em outubro do ano passado, na eleição municipal mais acirrada na capital pelo menos desde os anos 2000. Antes de assumir o cargo, no entanto, teve uma trajetória ligada à política, ocupando posições de destaque na administração pública. O gestor morreu nesta quarta-feira (26), aos 77 anos, em consequência das complicações de um Linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que ele vinha tratando.

O ano de 2024 foi o primeiro em que Fuad participou de um pleito eleitoral como cabeça de chapa. Em 2020, havia disputado o de vice-prefeito, na dobradinha vitoriosa com Alexandre Kalil (PSD). 

Antes, em 1999, foi nomeado secretário-executivo da Casa Civil, durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Depois, assumiu a pasta em nível estadual em vários governos.

Em 2003, foi secretário da Fazenda na gestão de Aécio Neves (PSDB); em 2007, comandou a pasta de Transporte e Obras Públicas e em 2011, atuou como presidente da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), quando Antonio Anastasia foi governador. 

Fuad tinha 77 anos e também era economista e escritor. Nasceu em Belo Horizonte e era formado em Ciências Econômicas. Foi servidor do Banco Central e do Tesouro Nacional. 

O candidato do suspensório

No início da campanha eleitoral de 2024, Fuad ainda não era tão conhecido pelos belo-horizontinos, mesmo já ocupando a cadeira de prefeito. Chegou a aparecer fora da lista dos "top 3" candidatos mais citados nas primeiras pesquisas de intenção de voto. 

Durante a campanha no rádio e na TV, apresentou-se como o "candidato do suspensório", admitindo que não era tão conhecido da população, mas que passaria a ser pelas obras feitas nos dois  anos que esteve à frente da gestão municipal. Foi subindo nas pesquisas. No primeiro turno, recebeu 336.442 votos, 26,54% do total. 

Filiado ao PSD desde 2020, disputou a eleição pela PBH com o apoio de oito partidos, na coligação “BH Sempre em Frente”: PSD, União Brasil, Agir, Avante, Cidadania, PRD, PSDB e Solidariedade. O União Brasil, inclusive, é o partido do vice, o vereador e jornalista Álvaro Damião.

Para o segundo turno, Fuad recebeu o apoio do campo progressista mineiro. Os derrotados Rogério Correia (PT) e Duda Salabert (PDT) declararam apoio ao prefeito. O presidente Lula (PT) também manifestou apoio à reeleição de Fuad.

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