Na eleição deste ano, 971.445 eleitores mineiros poderão ter os dados biométricos validados antes de chegar à cabine de votação, em 6 de outubro. Na hora da identificação para aos mesários, na seção eleitoral, quem ainda não fez o cadastro biométrico junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) - mas cujos dados foram recebidos da Polícia Civil de Minas - terão a situação ajustada.
A iniciativa é parte do Projeto de Importação de Biometria de Órgãos Externos (Bioex), criado em 2017 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo é aproveitar os dados coletados por outros órgãos para o cadastro eleitoral e evitar que o eleitor sem digitais registradas tenha que comparecer a um cartório eleitoral apenas para essa finalidade.
Nas últimas eleições, 1.535.577 eleitores mineiros tiveram a biometria validada ao comparecer para votar nas eleições gerais. A facilidade é agora possível graças a uma parceria entre o órgão e a Justiça Eleitoral mineira.
Onde os dados foram coletados?
Os dados disponíveis para validação em 2024 foram coletados principalmente pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil e pelo Detran, em procedimentos de emissão da carteira de identidade e carteira de habilitação. Também há eleitores com informações fornecidas por institutos de identificação e órgãos de trânsito de outros estados brasileiros.
No dia da eleição, os cadernos de votação, que trazem os dados para identificação dos eleitores, terão o aviso “Biometria fornecida por órgão conveniado à Justiça Eleitoral”. A habilitação dos eleitores ocorrerá com o posicionamento do dedo indicador ou polegar no leitor biométrico.
Todos os 853 municípios de Minas terão identificação híbrida nestas eleições, ou seja, quem já cadastrou a biometria junto à Justiça Eleitoral ou teve dados biométricos cedidos pela Polícia Civil será identificado pela leitura biométrica.
É importante observar que tanto quem tem cadastro biométrico quanto quem não tem precisa apresentar um documento de identidade com foto.
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