Una bella ragazza: FCA quer voltar a vender Alfa Romeo no Brasil, e começará com a Giulia

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
08/04/2016 às 20:54.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:52
 (Alfa Romeo/Divulgação)

(Alfa Romeo/Divulgação)

Apresentada como um dos principais lançamentos da Alfa Romeo nos últimos anos, o sedã Giulia é a resposta da marca italiana para o segmento de médios e que está perto de estrear no Brasil. Fontes ligadas à Fiat-Chrysler (FCA) garantem que a Giulia será importada, e integrará uma divisão de luxo que também comercializará as marcas Abarth e Maserati, está última que atualmente conta com um representante no país, mas assim com a Porsche com sua atividades no Brasil, a FCA deverá assumir o controle das operações da marca do tridente por aqui e no restante da América Latina. 

Segundo nossos informantes, a Giulia terá preço competitivo uma vez que a FCA utilizará sua cota de importação para vender o carro sem ter que pagar a sobretaxa de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), tal como determina o Regime Automotivo de 2012.

Fabricação
Questionados sobre uma possível fabricação local, as chances são mínimas. E faz todo sentido. Para produzir a Giulia por aqui seria necessário um aporte milionário em uma das duas fábricas do grupo, que poderia ser em Betim ou em Goiana (PE). E no atual cenário econômico a FCA deverá concentrar seus investimentos em produtos de maior liquidez. Um deles é o popular Mobi, que será apresentado na semana que vem. E as próximas apostas tendem para a renovação dos compactos como Palio, Siena, assim como o veterano Punto, que carecem de atualização.

Outro fator que condena a fabricação é o volume. Como a Giulia chegará para concorrer com modelos premium num segmento dominado por BMW Série 3, Audi A4 e Mercedes-Benz Classe-C que têm uma média de vendas na casa das 5 mil unidades anuais, seria necessário um número expressivo de vendas para amortizar o investimento na implantação da linha. Talvez, a maior proximidade fabril da Giulia possa acontecer na Argentina, onde o presidente da FCA, Sergio Marchionni anunciou investimentos de US$ 500 milhões para fabricação de um novo produto.

Versões
Na Europa a Giulia, que ainda não teve suas vendas iniciadas, terá um grande leque de opções com versões diesel e também de alto desempenho. Para o mercado brasileiro a aposta mais certeira é que a empresa opte pela versão com motor turbo 2.0 de 200 cv e transmissão automática de oito marchas. A versão topo de linha Quadrifoglio Verde, com seu infernal V6 biturbo 3.0 de 510 cv, seria a resposta milanesa para M3 e C63 AMG.

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