Muita grana

Atlético e Botafogo investem pesado na Libertadores: veja cifras dos recheados elencos

Galo e Glorioso apostam em contratações milionárias e estratégias de mercado para a decisão da Copa Libertadores neste sábado (30)

Angel Drumond
esportes@hojeemdia.com.br
Publicado em 30/11/2024 às 07:30.
 (Foto: Pedro Souza / Atlético)
(Foto: Pedro Souza / Atlético)

Dois dos clubes de maior investimento no futebol brasileiro nas últimas temporadas, Atlético e Botafogo, se enfrentam neste sábado (30), em um duelo decisivo pela Copa Libertadores. O confronto, que será disputado na Argentina, reúne duas equipes que buscam a glória continental com elencos recheados de reforços caros e estratégias de mercado agressivas, fruto das SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) que passaram a comandar ambos os clubes.

O Atlético, que começou a montagem do seu elenco atual em 2020, investiu cerca de R$ 200 milhões na formação do time que irá para a final. Entre as principais contratações, o Galo apostou em jogadores como Fausto Vera e Lyanco, que somaram R$ 40 milhões. Nomes de peso como Hulk (2021) e Paulinho (2023) chegaram a custo zero, aproveitando o fim de contrato com outros clubes. O Galo também se beneficiou de oportunidades no mercado, trazendo atletas livres, como Saravia e Bernard, cujos custos foram limitados a luvas, bônus e premiações.

Por outro lado, o Botafogo, que foi adquirido por John Textor em 2022, investiu ainda mais nas últimas temporadas: cerca de R$ 450 milhões. O maior investimento foi realizado em 2024, com a compra de Luiz Henrique e Almada, que custaram mais de R$ 220 milhões aos cofres botafoguenses. Outros jogadores como Matheus Martins e Vitinho também chegaram ao Glorioso por valores significativos, totalizando R$ 113 milhões. A estratégia da SAF botafoguense tem sido voltada para o scout, com a contratação de jogadores livres, como Alex Telles, Bastos e Marlon Freitas, que não geraram custos de transferências, mas cujos valores não foram revelados.

O foco do Botafogo em um departamento de scout integrado a outros clubes da Eagle Holding, como Lyon e Crystal Palace, tem se mostrado eficaz. Jogadores como Tiquinho Soares e Júnior Santos, contratados por valores que variam entre R$ 5 milhões e R$ 15 milhões, são frutos dessa estratégia. A SAF também tem apostado em oportunidades de mercado para reforçar o elenco, com nomes como Gregore e Savarino, contratados por valores mais baixos, mas com grande potencial.

No Galo, a aposta também tem sido em jogadores livres, como Igor Gomes e Bernard, além de reforços mais caros como Zaracho e Fausto Vera. O clube de Belo Horizonte tem feito um trabalho semelhante ao Botafogo, aproveitando atletas livres no mercado para reduzir custos e focar em jogadores com boa qualificação técnica. Entre os principais investimentos do Atlético, destacam-se o lateral Guilherme Arana (R$ 29,2 milhões), que chegou em 2020, e o meia Gustavo Scarpa (R$ 27 milhões) que chegou nesta temporada.

Ambos os clubes, com estratégias distintas, apostam na formação de elencos fortes para conquistar a tão sonhada taça da Libertadores. O Atlético, com investimentos mais graduais ao longo do tempo, e o Botafogo, com um aporte maior em curto espaço de tempo, têm uma missão em comum: a consagração no torneio mais importante do futebol sul-americano. Neste sábado, o palco argentino será o cenário para que uma dessas ambiciosas investidas se converta em vitória.

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