
Após a classificação sobre o Tocantinópolis, nesta terça-feira (18), o técnico Cuca explicou o motivo que o fez deixar o atacante Hulk no banco de reservas no início da partida. Segundo ele, o objetivo era não correr risco e “ter uma bola longa” para Deyverson na grande área.
“Se não guardo o Hulk para o segundo tempo, a gente não tinha uma arma. E ela foi decisiva. A gente tentou um tipo de jogo no primeiro tempo e outro no segundo. O gol ia sair de uma forma ou de outra. A gente criou bastante”, disse o técnico à Rádio Itatiaia, que destacou a boa postura defensiva do adversário.
Para Cuca, o resultado tem que ser valorizado devido a todas as condições adversas que o time teve para chegar ao estádio. Começando com a viagem de aproximadamente quatro horas e meia nesta terça-feira, realizada logo após o almoço dos atletas, para chegar ao palco debaixo de um forte calor. Finalizando com a falta de água no local, o que fez a delegação voltar para o Maranhão com um "banho improvisado".
O treinador reforçou ainda que uma eliminação nesta terça poderia ter colocado o primeiro semestre todo em risco, citando o que aconteceu com o time ao cair para o Afogados em 2020.
“Eu enfatizei para eles (jogadores), mas foram resilientes, souberam sofrer e não abdicaram de ganhar nunca. Por isso ganhamos no final”, finalizou o treinador.
Agora, o time volta para Belo Horizonte e se concentra para o jogo da volta da semifinal do Mineiro, contra o Tombense, no sábado (22), às 18h30, na Arena do Jacaré, fechando a maratona de jogos.
Como venceu a ida por 2 a 0, o alvinegro poderá perder por até um gol de diferença que avançará à final da competição. Avançando, o time terá uma pausa em campo até a final do Mineiro, que acontecerá após o Carnaval.
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