Corte de árvores para realização da Stock Car no entorno do Mineirão 'não é tão grave', afirma Fuad
Prefeito destacou que corrida vai colocar BH no mapa do esporte mundial e atrair investimentos
O corte de 68 árvores para a realização da Stock Car no entorno do Mineirão, na Pampulha, não é algo "grave", avaliou nesta segunda-feira (4) o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD). Apesar da polêmica em torno do assunto, que motiva protestos e uma briga na Justiça, o chefe do Executivo espera contar com a compreensão da população. Segundo ele, o caso só tomou grande proporção por se tratar de um ano eleitoral.
Nesta segunda-feira (4), após uma agenda na região Oeste de Belo Horizonte, Fuad falou sobre a realização da corrida. Segundo ele, a prefeitura não está “acabando” nem “desmatando” a cidade. O prefeito justificou que as supressões das espécies são necessárias para a adaptação do circuito de rua e a segurança dos pilotos que vão disputar a prova. Ele também destacou que novas árvores já estão sendo plantadas.
“Estamos criando um cavalo de batalha de uma coisa que, em tese, não me parece tão grave. Se nós estivéssemos destruindo, acabando com tudo, era outra coisa. Este ano temos plantações estimadas de mais de 30 mil árvores como um todo. Estamos criando miniflorestas na cidade inteira”, disse.
Fuad fez questão de destacar que o evento irá contribuir para colocar BH no “mapa mundial do esporte”. Para ele, a Stock Car irá contribuir para a geração de emprego em vários setores, atraindo turistas aos cartões-postais do município.
Escolha do Mineirão
Questionado sobre uma possível mudança de local da corrida, o prefeito disse que seria algo complexo. Além disso, citou que o Mineirão recebeu no passado uma atração similar.
“Já teve corrida com 100 mil pessoas, com Nelson Piquet, Toninha da Mata e Fittipaldi. É um lugar icônico de Belo Horizonte. É um lugar que a Stock Car escolheu em função dessa história e da estrutura que tem lá”, contou.
Ano eleitoral
Segundo Fuad Noman, o caso só tomou grande proporção por se tratar de um ano eleitoral. “Não se ganha eleição fazendo críticas desse tamanho. Eleição precisa fazer coisas, e trazer eventos para Belo Horizonte para mim, é mais importante”, destacou.
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