![Mattos afirmou que Cruzeiro se posicionará contra 'fatores externos' que aconteceram contra a Raposa (Reprodução / TV Cruzeiro)](https://www.hojeemdia.com.br/image/policy:1.1052309.1739140347:1739140347/image.jpg?f=2x1&w=1200)
O CEO do Cruzeiro, Alexandre Mattos, subiu o tom contra a Federação Mineira de Futebol (FMF) após a derrota para o Atlético na tarde deste domingo (9), no Mineirão. Mattos questionou a presença de um curitibano no Var, em jogo que teve um trio mineiro em campo, e afirmou que “falta isenção da FMF”.
"A arbitragem era toda mineira. Porque veio o árbitro lá do Paraná. Não entendi essa. A gente sabe que o treinador do nosso rival é de Curitiba. Estranho. Para quê? A Federação precisa ser isenta, correta, transparente. A gente exige isso”, frisou o CEO.
Para Mattos, as falhas em campo começaram com os “dois pesos e duas medidas” na decisão do VAR, comandado por Rodolpho Toski Marques, em não chamar o ábitro de campo para expulsar Lyanco, após o zagueiro pisar no braço de Dudu, e, em seguida, decretar o vermelho de Gabigol em cotovelada no zagueiro alvinegro.
O gestor afirmou que a partir de agora, o Cruzeiro não aceitará arbitragem mineira em clássicos e pedirá que “nunca mais”, Rodolpho Toski Marques, seja escalado para os jogos do time celeste.
Nesta segunda-feira (10), o staff celeste apresentará uma reclamação formal sobre o que aconteceu no clássico: “Ou muda, ou vamos continuar falando o que está acontecendo”, disse Mattos.
Sobre a entidade mineira, o gestor comparou a dificuldade que o clube teve para voltar com o jogo de estreia da Raposa para o dia determinado antes da bola rolar, fato que, poucos dias antes, foi alterado pela FMF para o mesmo dia que o time estaria em campo na FC Series, contra o Atlético, em jogo válido pela pré-temporada realizada nos Estados Unidos.
Segundo ele, para o Atlético, bastou uma entrevista de Cuca, que dizia que atuaria na última quinta-feira (6), contra o Athletic, jogo que antecedeu o clássico, para a partida, em menos de 24 horas, fosse alterada para terça-feira (4), fazendo assim o Galo ter mais tempo para trabalhar e descansar os atletas antes de entrar em campo neste domingo.
“O Cruzeiro não vai aceitar nenhum tipo de benefício, mas também não vamos aceitar passivamente esse tipo de situação externa que atrapalha o nosso dia a dia. Ganhar, perder ou empatar, jogando bem ou mal, são coisas do jogo. Agora, o externo nós náo vamos aceitar e vamos falar para o torcedor o que está acontecendo”, frisou.
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