O Cruzeiro anunciou nesta segunda-feira (23) a contratação de Fernando Diniz como novo técnico, em meio à busca por estabilidade após a demissão de Fernando Seabra. O ex-treinador deixou o cargo após um empate sem gols com o Cuiabá, nesse domingo, e comandou a Raposa em 36 partidas, acumulando 17 vitórias, 10 empates e 10 derrotas.
Com 42 pontos, o time está na sétima posição do Campeonato Brasileiro e segue com vantagem nas quartas de final da Copa Sul-Americana, após vencer o Libertad por 2 a 0 no jogo de ida.
Diniz se torna o sexto técnico da era Sociedade Anônima de Futebol (SAF) no Cruzeiro, que tem enfrentado dificuldades para manter uma sequência positiva no comando da equipe. Antes dele, a Raposa teve Paulo Pezzolano, Pepa, Zé Ricardo e Nicolás Larcamón, além de Seabra, como comandantes.
Aproveitamentos dos técnicos na era SAF
1. Paulo Pezzolano
- Período: Janeiro 2022 - Março 2023
- Aproveitamento: 62,2% (38 vitórias, 13 empates, 17 derrotas em 68 jogos)
- Destaque: Levou o Cruzeiro de volta à Série A, vencendo a Série B com seis rodadas de antecedência.
2. Pepa
- Período: Março 2023 - Julho 2023
- Aproveitamento: 41% (8 vitórias, 8 empates, 10 derrotas em 26 jogos)
- Destaque: Bom início, mas dificuldade em manter a regularidade.
3. Zé Ricardo
- Período: Julho 2023 - Outubro 2023
- Aproveitamento: 36,7% (3 vitórias, 2 empates, 5 derrotas em 10 jogos)
- Destaque: O pior desempenho na era SAF, resultando em sua demissão ao ocupar a 17ª posição.
4. Paulo Autuori e Fernando Seabra (Interinos)
- Período: Outubro 2023
- Aproveitamento: 50% (3 vitórias, 2 empates, 1 derrota em 6 jogos)
- Destaque: Garantiram a permanência na Série A e uma vaga na Copa Sul-Americana.
5. Fernando Seabra
- Período: Novembro 2023 - Setembro 2024
- Aproveitamento: 47,2% (17 vitórias, 10 empates, 10 derrotas)
- Destaque: Teve um desempenho positivo, mas não suficiente para evitar a demissão.
Com a chegada de Fernando Diniz, o Cruzeiro espera reencontrar o caminho das vitórias e proporcionar um novo impulso à equipe na sequência do Campeonato Brasileiro e na Copa Sul-Americana. O desafio é grande, e a pressão por resultados é ainda maior.
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