Um mosaico que contará com a participação de 30 mil torcedores será um dos pontos altos na partida que marcará o retorno do Brasil ao Mineirão. O jogo também terá uma série de homenagens ao capitão do tricampeonato mundial de 1970, Carlos Alberto Torres. A intenção da CBF é fazer novamente do estádio que foi palco do maior fiasco da história do futebol brasileiro um local de celebração.
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Antes da partida desta quinta, trinta mil cartazes serão colocados no setor vermelho do estádio, tanto no anel superior quanto no inferior. Eles serão utilizados pela torcida para formar o primeiro mosaico da história em uma partida da seleção brasileira. O projeto ficou a cargo do designer mineiro Thiago Scap, que já fez ações semelhantes para o Atlético.
O jogo também prestará uma série de homenagens a Carlos Alberto Torres, que faleceu no mês passado. Em campo, todos os jogadores irão atuar com uma faixa preta e a inscrição "Eterno Capitão", enquanto Daniel Alves - que joga na mesma posição que consagrou o capitão do Tri - usará uma braçadeira na cor branca. Ele também atuará com o número 4 às costas, o mesmo de Carlos Alberto. Antes da partida, será observado um minuto de silêncio.
O número de ingressos vendidos para partida estagnou nos últimos dias. Restam aproximadamente nove mil bilhetes à venda, de um total 62 mil colocados à disposição. Caso todos sejam vendidos, existe a chance de Brasil x Argentina estabelecer um novo recorde de renda no futebol brasileiro. A marca atual pertence ao Atlético, que na final da Libertadores de 2013, contra o Olímpia, arrecadou R$ 14.176.000,00, também no Mineirão. O público pagante na ocasião foi de 56.557 torcedores. O preço médio do tíquete para aquele jogo saiu por R$ 250.