Em Vespasiano

Bola, condenado pela morte de Eliza Samudio, volta a ser preso por assassinato de motorista em BH

O ex-policial foi preso em casa, no bairro Santa Clara, em Vespasiano, na Grande BH

Do HOJE EM DIA
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04/07/2024 às 08:15.
Atualizado em 04/07/2024 às 10:36

Bola (foto maior) preso na casa dele pelo assassinato de um motorista, já era condenado pela morte de Eliza Samudio (detalhe) (Arquivo Hoje em Dia)

Um dos condenados pelo desaparecimento e morte da ex-modelo Eliza Samudio, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como “Bola”, voltou a ser preso por outro assassinato. O mandado de prisão foi cumprido na quarta-feira (3). Nesta quinta (4), após exames, será levado para a Casa de Custódia da Polícia Civil, na região Leste da capital.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, desta vez Bola foi preso pelo homicídio do motorista Devanir Claudiano Alves, em 2009, no bairro Juliana, na região Norte de Belo Horizonte. Conforme a Polícia Militar, Bola foi preso em casa, no bairro Santa Clara, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele não ofereceu resistência na hora da prisão.

O documento do MPMG aponta que o ex-policial teria sido contratado pelo comerciante Antônio Osvaldo Bicalho, que teria descoberto um relacionamento extraconjugal entre a esposa dele e a vítima. Em 2019, os dois foram condenados pelo crime e receberam o direito de recorrer em liberdade, mas o ex-policial já cumpria pena pela morte de Eliza Samudio.

Com o fim dos recursos, foi determinada a prisão dos envolvidos na segunda-feira (1º). O ex-policial foi encaminhado para a delegacia da cidade, depois ao Instituto Médico Legal (IML) no bairro Gameleira, em BH, para fazer exames de corpo de delito e, na sequência, será levado para a Casa de Custódia da Polícia Civil ainda nesta quinta-feira (4).

A reportagem tentou contato com a defesa do ex-policial e aguarda retorno. Como o caso está sob sigilo, não é possível cravar desde quando Bola estava solto e em qual regime.

Eliza Samudio

Eliza Samudio desapareceu em 2010 e o corpo dela nunca foi achado. Ela tinha 25 anos na época e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno. Na ocasião, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

Bruno foi considerado culpado e condenado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem, sendo sentenciado a 22 anos e três meses de prisão. Já Bola foi condenado a 22 anos de prisão. 

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