Rede fica na cidade de Prata; Procon também encontrou produtos vencidos
Fiscais do Procon-MG encontraram fezes dos animais e veneno próximos aos alimentos (Divulgação / MPMG)
Operação realizada pelo Procon-MG em uma rede de supermercados na cidade de Prata, no Triângulo Mineiro, termou com a apreensão de meia tonelada de carne imprópria para o consumo e a prisão do gerente de um estabelecimento.
Durante os dias 17 e 18 deste mês, fiscais do Procon apuraram denúncia de alertava para a manipulação e venda de carnes deterioradas e vencidas nos estabelecimentos. A Polícia Militar e a Vigilância Sanitária Estadual participaram da operação, que foi divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Ministério Público de Minas.
Um dos supermercados foi interditado por infestação de ratos. Os fiscais encontraram fezes dos animais e veneno próximos aos alimentos. Ao todo, meia tonelada de carne imprópria para o consumo foi apreendida. Entre as irregularidades encontradas estão alimentos fora do prazo de validade, carnes deterioradas, etiquetas adulteradas, além de produtos acondicionadas irregularmente e sem as informações obrigatórias. Os alimentos foram descartados por não respeitarem os protocolos sanitários.
O gerente de um dos supermercados foi preso em flagrante por adulterar as etiquetas de validade (Divulgação / MPMG)
De acordo com o Ministério Público, os fiscais do Procon estiveram em três estabelecimentos. O gerente de um deles foi preso em flagrante por adulterar as etiquetas de validade dos produtos. Ele vai responder por crime contra a ordem tributária econômica e relações de consumo, além de crime contra o consumidor. A pena pode chegar a seis anos de prisão.
“A operação do MPMG, Vigilância Sanitária e Polícia Militar teve como objetivo apurar denúncia encaminhada à Promotoria de Justiça de Prata sobre a má qualidade de alimentos cárneos do supermercado fiscalizado. As irregularidades constatadas reforçam a necessidade de implementarmos frequentes ações fiscalizatórias. O compromisso do Ministério Público é zelar pela saúde pública e garantir que os direitos dos consumidores sejam plenamente respeitados”, afirma Philipe Augusto de Moura Abreu, promotor de Justiça da comarca de Prata.
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