O deputado estadual João Magalhães (MDB) foi condenado a 11 anos e oito meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é o líder do governo Zema na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG).
A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), que acusa o parlamentar de fraude em licitação e propina. A sentença, da Justiça Federal, é referente a um processo que teve origem na Operação João de Barro, da Polícia Federal, de 2008. A decisão ainda cabe recurso.
O MPF acusa João Magalhães de ter apresentado emendas ao orçamento da União, destinando recursos para obras em municípios mineiros, quando ainda era deputado federal, e então cobrado propina dos prefeitos para garantir a liberação dos recursos.
A denúncia afirma, ainda, que Magalhães teria recebido propina em troca de destinar emendas parlamentares à Prefeitura de Tumiritinga, no Vale do Rio Doce. O ex-prefeito também foi condenado.
Uma assessora informal de Magalhães também foi condenada, acusada de receber a propina em sua conta e repassado o valor para ocultar a origem do dinheiro. Ela foi sentenciada a dez anos e dois meses de reclusão.
Por meio de nota, João Magalhães informou que segue tranquilo com a conduta e integridade da vida pública.
Veja a nota na íntegra: