A partir desta 3ª

Parque Municipal vai fechar mais cedo de 3ª a 5ª para vacinação de gatos contra raiva

Previsão de retomada do funcionamento rotineiro do parque ainda não foi definida

Do HOJE EM DIA*
portal@hojeemdia.com.br
17/06/2024 às 18:14.
Atualizado em 17/06/2024 às 18:24

Plano inclui monitoramento da colônia de gatos, com possível identificação de novos indivíduos, que serão castrados, vacinados contra diversas doenças (Lucas Prates/ arquivo Hoje em Dia)

O Parque Municipal vai passar a fechar mais cedo a partir desta terça-feira (18). A alteração no horário será temporária e vai ocorrer em três dias da semana: terça, quarta e quinta-feira: o fechamento será às 17h, em vez das 21h - a entrada será permitida até às 16h30. Nos demais dias, o horário até mais tarde (21h) será mantido às sextas-feiras e aos sábados. Aos domingos, o fechamento segue às 17h.

A alteração do funcionamento é necessária para a realização do reforço anual da vacinação contra o vírus da raiva dos gatos que vivem atualmente no local, operação rotineira que faz parte do Plano de Manejo conduzido pelas secretarias municipais de Meio Ambiente e de Saúde, além da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica.

A previsão de retomada do funcionamento rotineiro do parque ainda não foi definida. Tão logo os trabalhos de reforço da vacinação dos felinos estejam concluídos a área verde voltará a funcionar em horário habitual, até às 21h, de terça a sábado, e aos domingos, das 7h às 17h, com entrada permitida até meia hora antes do fechamento.

De acordo com a prefeitura, o plano também inclui o monitoramento da colônia de gatos, com a possível identificação de novos indivíduos, que serão castrados, vacinados contra diversas doenças, além da raiva, e identificados com microchip, que servirá para monitorar os dados sanitários de cada um regularmente, o que já ocorre com os gatos que vivem no parque.

Técnicos da Zoonoses estarão no parque de terça a quinta-feira, fazendo a captura dos animais para monitoramento e reforço da vacinação. Para aumentar as chances de sucesso e agilizar o trabalho com todos os felinos é necessário propiciar um ambiente mais calmo e silencioso para que os animais não se escondam ou fujam, facilitando as ações.

“É um trabalho preventivo, realizado pela equipe de Zoonoses para garantirmos a saúde dos animais e da população. Ainda não é possível precisar o tempo necessário para fazermos o manejo dos gatos, pois a captura nem sempre é fácil. O mais importante é garantir um ambiente propício para esse trabalho e assegurar que conseguimos identificar todos os indivíduos já conhecidos no último levantamento e, ainda, os possíveis novos felinos”, explicou a subsecretária de Promoção e Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond.

O Plano de Manejo dos felinos do Parque Municipal também inclui o encaminhamento dos animais para programas de adoção, o que ajuda a dar o destino correto e ideal para cada um deles. Os gatos que vivem no parque, além de receberem os cuidados de saúde já citados, são acompanhados diariamente por uma equipe composta de dois biólogos, dois veterinários e um tratador. A ração utilizada na alimentação desses felinos é fornecida pela própria FPMZB, que realiza a compra dentro de critérios técnicos de qualidade nutricional definidos por uma Zootecnista do Jardim Zoológico.

Gatos no Parque Municipal

De acordo com a prefeitura de BH, a origem dos gatos do parque é o abandono de animais, crime previsto em lei (Lei Federal n.º 9.605 de 1998) e que o infrator está sujeito a diversas penalidades, de multas à prisão, por até cincos anos, sendo a pena aumentada de um sexto até um terço se o crime ocasionar a morte do animal. A Guarda Municipal da capital possui posto de vigilância dentro do parque e está atenta e treinada para abordagens a fim de coibir e registrar tentativas de abandono de animais no local.

* Com informações da PBH

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