A provocação da torcida mineira à goleira Hope Solo foi o principal destaque do primeiro jogo da Olimpíada no Mineirão, nesta quarta-feira (3). A própria jogadora, porém, ignorou os gritos de "Olê, olê, olê, olá, zika, zika!" e "Ooohhh, zika!" a cada reposição de bola durante a vitória dos Estados Unidos sobre a Nova Zelândia, por 2 a 0.

Pelo menos é o que garantiu a estrela norte-americana. A polêmica foi o tema da primeira pergunta da imprensa internacional à atleta, na zona mista do estádio. "Acho que vaiar o goleiro faz parte da cultura do futebol, então estou bem com isso", declarou, demonstrando não ter percebido a provocação.

Questionada mais especificamente sobre os gritos de "zika", Hope mostrou-se surpresa. "Eu não acho que foi isso. Foi? Eu não percebi. Estava bastante focada no jogo, então o que acontece em volta de mim no estádio, honestamente, não importa", resumiu.

O tema ainda  voltou à tona uma terceira vez, quando um jornalista norte-americano perguntou se a provocação serviria como uma motivação especial no Brasil.

"Não. Apenas estou feliz porque os fãs se divertiram hoje. Não há motivação especial. A motivação é ganhar a medalha de ouro novamente", concluiu a bicampeã olímpica.

Leia mais
Público decepcionante e vaias a Hope Solo marcam estreia do Mineirão na Olimpíada
Hope Solo agradece recepção na capital e se desculpa por polêmica do zika: 'me sinto mal'
Açaí, frango a passarinho, havaianas e selfies: americanas aprovam recepção na capital
Após goleada no Mineirão, francesas entram na onda do 'ritual viking' da Islândia

Compartilhar