Vaiado e pressionado pela torcida para deixar o cargo de técnico, Fernando Diniz revelou que teve uma conversa reservada com os gestores do Cruzeiro após o empate com o Betim, no Mineirão, na tarde deste sábado (25), pelo Mineiro.
“A gente teve uma conversa particular, não vou entrar no teor da conversa. A reunião teve um conteúdo, assim, de conversa sobre o time, da conversa em relação a mim. A conversa tem que existir. É uma cobrança, porque os resultados são muito ruins”, disse o treinador.
Com apenas 35,2% de aproveitamento no time celeste, sendo quatro vitórias, sete empates e sete derrotas, o comandante, como fez na derrota para o Athletic, voltou a dar razão para o posicionamento do torcedor e cravar que “tudo tem limite” e se não vencer, o ambiente não melhorará.
Porém, ele afirmou que o Cruzeiro tem “margem para crescer, ganhar jogos e conquistar campeonatos”, pela pré-temporada que foi realizada, somando os jogos contra o São Paulo e o clássico contra o Atlético.
Desde que chegou à Toca II na reta final do Brasileirão e da Sul-Americana, o treinador tem 35,2% de aproveitamento no comando do Cruzeiro. São quatro vitórias, nove empates e sete derrotas, além de 15 gols marcados e 21 sofridos.
“O peso que a gente carrega é do retrospecto que vem do ano passado. Se a gente tivesse chegado em janeiro, não estaria assim, a torcida não estaria assim. A sequência de resultados ruins deixa o torcedor sem paciência, e com toda razão. Mas eu acredito no trabalho”, falou Diniz.
Se for mantido no cargo, o técnico estará à beira do gramado na próxima quinta-feira (30), às 19h, no jogo contra o Itabirito, no Independência, pela quarta rodada do estadual.
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